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Minicrônica

  • jornalpoiesis
  • 14 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 26 de set. de 2022



Flávia Joss

É preciso a saudade para eu sentir

como sinto- em mim- a presença

misteriosa da vida.

Mario Quintana


Hoje eu queria escrever um belo poema, daqueles que arrepiam até a espinha e nos fazem ficar horas embevecidos, lendo, relendo, enquanto as palavras (en) cantam .... Releio no bloco de notas do celular as frases que me visitaram, se juntar todas posso construir um Frankenstein poético. Volto aos últimos textos, algumas reflexões existencialistas me fazem pensar nessa mulher/ maré/lua que sou.

E essa minha alma alada, que insiste em viajar pelo infinito, se deixou tocar pelos “cílios do sol” e pela “pele do mar”, na impossibilidade de arrematar o desejo, respirou a saudade que se faz de morta, deixando-a penetrar lentamente pela fresta das pálpebras.


(agosto 2022)


Flávia Joss (@flaviasjoss2_) é escritora, professora de Língua Portuguesa e Literatura, especialista em Gêneros textuais e Interação. Possui cursos de aperfeiçoamento nas áreas de Arte& Espiritualidade, Escrita Criativa

1 Kommentar


Rosangela Ataide
Rosangela Ataide
14. Aug. 2022

Gostei disso "cílios do sol” e pela “pele do mar” eu amo o mar.

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